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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Pimba na Gorduchinha

26-5-2009
De tão cuidado ter acho que já
Estoporei a cota de cautela:
Tanto a vida sorri-me e brilha, bela
E eu, desconfiado, deixo-a ir, passar...

Não merecem sessão em outra tela
Os filmes que que nos fazem só chorar.
Devo explodir de meus pulmões o ar:
Para sapos não foi feita a goela...

Porém, fácil não é eu me adaptar
Às trilhas novas que meu pé caminha
Nem contra tantos moinhos batalhar

E, em vez da obsessão de andar na linha,
Quero escutar a voz que manda ir já,
Dizendo: "Vai, pimba na gorduchinha!"


Ari Denisson ( mestrando de Letras e professor da Ufal na área de Língua Espanhola)

3 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

É... de fato as coisas aqui estão meio "per nous". Todavia alego que "nunca na história desse País" eu li algo tão motivador, tão incitante nem no Augusto Cury nem na Bruna Surfistinha - em se tratando de best sellers d'autoajuda, é claro. Com efeito, Ari, seja na gorduchinha, seja na magrela, o que importa é pimbar!

Má-poesia disse...

"Best sellers d'autoajuda" foi ótimo, Wagnerrr. Voltou pocandoooo... kkkkkkk

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