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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Masturbação Solar

Ah, o Sol que me toca, acaricia e bolina
Pela manhã, toca o meu rosto
Chega próximo aos meus lábios, taciturno...
Esconde-se como em um jogo de amantes
Depois me fita; só eu e ele. O resto
não importa.
De mansinho, ele vem já acariciado o meu rosto, desce mais um pouquinho e agora quer meu colo.
Ele tira arrepios e se esconde novamente, porque gosta de me ver assim, sentindo falta do seu calor.
Calor ascendente e descendente que me provoca movimentos voluptuosos
Mas a intimidade e proximidade faz com que ele venha cada vez mais forte e
assim, não o sinto mais delicado.
Agora
Ele não quer mais se esconder. Quer marcar presença em meu corpo. Realizar o ato e me deixar marcada.
Mais um dia eu brinco com o Sol e deixo apenas o desejo.
Ele enlouquece e põe-se a chorar como uma criança sem o seu brinquedo.


Helena, poetisa lunática (aluna de Letras/7º período(

2 comentários:

Má-poesia disse...

poetisa lunática?!

Unknown disse...

Profano!Profano!É o que diriam os antigos gregos desse poema.Esgoelariam:"Helena quer fornicar com Febo,o deus Sol",que é Apolo. Homero,a contragosto,escreveria em vez da Ilíada a Helíada(vixe!).Mas até que Helena estaria certa se trocasse Páris e Menelau - reles mortais - por um deus grego - imortal e galante - como Apolo;queria ver se os espartanos e os trôades guerreariam contra o Sol de arco-e-flecha prateados.Oh,ah,ó,hum... "Quando o Sol bater na janela do quarto" de Helena, aí sim leríamos (sem profanação) esse poema como quem diz: "Vai, vai, bate pra mim, vai?!".

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