
29 jun. 2009
Último poema;
Público se apena,
Recusa, lamenta:
Acabou Rimbaud.
Morte só se aceita
De quem se enterra,
Não de voz ou pena:
Acabou Rimbaud.
Mas um dia cessa
(Apesar da crença!)
O cantar da musa:
Cala-se o cantor.
Ouçam o Pregador:
“Livros, há centenas!”.
Já ninguém se lembra:
Acabou Rimbaud.
Ari Denisson
1 comentários:
Quando estava ficando melhor a leitura das estrofes, acabou Ari?
Postar um comentário
E com a palavra, você: