Marcos de Farias Costa*
Oh! Que saudade que tenho
Das bundas de minha vida,
Daquela virgem fornida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que tara, que gozo,
Que foda boa eu não dava
E como bolinava
Debaixo dos laranjais.
Recordo o cu de Maria
No despertar da existência!
Meu Deus, como ela fodia,
Dominava esta ciência.
O meu gozo era dobrado,
E ela amava com ardor
O mundo – o sonho dourado,
A vida – um teatro em flor!
E o franzido de Laura!...
Que aurora, que sol, que vida,
Naquele ingênuo folgar!
Era mais justa que a Isaura,
E como adorava dar!
Fodíamos o dia inteirinho,
Ela alisando minha peia
E as ondas beijando a areia...
Oh, dias da minha infância!
Do bom traseiro de Vera,
Oh! Meu céu de primavera,
Comendo esses cus com ânsia!
Eu tinha nessas delícias
(Digo, amiga, em mente sã):
De tua mãe as carícias
E o rabo da tua irmã.
Nunca batia uma punheta,
Pois tinha Anália por perto,
Com suas róseas tetas
E o seu ânus sempre aberto.
Eu ia bem satisfeito
- Pés descalços, corpo nu,
Deitava-a de bruços, com jeito,
E botava no seu cu.
Naqueles tempos ditosos,
Trepava a tirar mangas.
Olga, com os seios vistosos
Com bicos que nem pitangas.
Rezava as Ave-Marias
E adormecia seguro,
Sonhava com putarias
E acordava de pau duro.
Oh! Que saudades que eu tenho
Daquelas bundas comidas,
Lenitivo de minha vida
E que os anos não trazem mais!
Que amor, que tesão, que gozo,
Naquelas tardes fagueiras
Quando eu era bem moço
Comendo lindas bundeiras.
*Poeta erótico ( ALAGOANO). Do livro “A Comédia de Eros” (1997).
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
Luix, realmente... mas este poema vai muito além do que você me descreveu... chega a ser linda esta comilância dele... algumas partes me chamaram mais a atenção principalmente a que ele repete, a relação paranomásica " e o que os anos não trazem mais.Bacana você ter colacado [o poema].Engraçado que foi bem próximo ao aniversário de uma certa pessoa... rsrsrrsrsr, brincadeirinha...
Postar um comentário
E com a palavra, você: