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domingo, 10 de maio de 2009

Amor em Camões e no ABBA

Desde o soneto XI a Waterloo,
ABBA na Suécia e, em Portugal, Camões,
Advertem-nos das mil contradições
De um sentimento que nos deixa nu

O corpo, o coração. De um modo cru,
Ele - o Amor -, com dogmas e senões,
Co angústias, co agradáveis convulsões,
Põe a mente confusa e jururu.

E Benny Andersson, sem Camões ler,
O "É cuidar que se ganha em se perder"
Reitera, em larga escala ao mundo inteiro,

Bem como artes do Amor, esse brejeiro,
Cantando: “and how could I ever refuse?
I feel, I feel like I win when I lose!”

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