Cyridião*
Os teus olhos formosos e eloquentes
Imersos na luz clara da inocência,
Doces, meigos e cheios de ternura,
Quase sempre orvalhados de clemência.
Esses teus olhos, virgem, tão serenos,
Que iluminam-me a terra prometida
São o asilo das minhas esperanças,
O esplendente fanal de minha vida.
É com eles que olhando eu vejo certo,
Que choro, durmo, sonho e que desperto,
Vendo o infinito, vendo o próprio Deus.
Pois, os raios de que deles se disparam
Os meus há muito tempo que cegaram,
E tudo quanto vejo é pelos teus.
*Poeta modernista portopedrense. Do álbum “Versos Presos” (sem data).
sexta-feira, 15 de maio de 2009
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