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domingo, 3 de maio de 2009

DAS VOLÚVEIS SINESTESIAS

Toda vez
Que olho no espelho
A minha cara grita quem eu sou...
No entanto
Meus ouvidos
Nunca alcançaram as palavras,
E enquanto meu nariz aspira
O sabor da minha existência,
Guardo na boca alguns sonhos inodoros...

(Patrícia Lima)

2 comentários:

Unknown disse...

No que toca a mulher, o estado de TPM se encaixa perfeitamente nesse poemeto. No que toca ao homem, confesso que após tais versos da Patrícia, hoje quando eu acordo cedo com remelas, cara amassada, boca seca e mau hálito a me olhar no espelho enquanto escovo os dentes, profiro essa sentença - O lugar sinestésico por excelência é o banheiro.

Má-poesia disse...

Que resenha, no momento em que escrevo este estou neste estado de TPM e Wagner e Patrícia e minha leitura de cara foi a do conflito dos estereótipos associado à pesronalidade... ainda estou sob efeito.. rsrsrrs Gostei muito deste poema, primeiro, por tratar desta relação sinestésica; segundo, por envolver um dos meus artefatos preferidos : o espelho... Massa, Patrícia! Agora falta vc acessar o blog também , né, moça e dialogar com a gente? :)

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